quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Buraco

E então ela se fora...
Deixando para trás um buraco impossível de ser preenchido...
Ele se ajoelhou, fez de sua mão uma garra e colocou-a em cima de seu coração...
Chorou...
Chorou toda a dor que sentia...
Chorou toda lagrima pela alegria não realizada...
Chorou pelo buraco, impossível de ser preenchido, em seu peito...
Chorou pelo sentimento que o consumia...
Chorou por poder querê-la, mas nunca poder tê-la...
Chorou por não ter sido forte o suficiente para mantê-la...
Chorou...
Chorou até não ter mais lagrimas... Se levantou, pegou a arma, com uma única bala.
Sorriu, apontou a bala parra sua cabeça... O telefone tocou, não importava...
Puxou o gatilho...
Estava indo vê-la.


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