Sou um alienado, admito o fato vergonhoso em minha vida. Alienado por opção, tornando a vergonha não só completa como profunda. Falta-me interesse pelos fatos, pelas noticias, pelas ciências e pelas tecnologias.
Não tenho mais sentimentos, eles estão distantes esquecidos em uma época distante. Uso mascarás todos os dias para enganar a tudo e todos. Não sou tonto, somente alienado, sei que quem mais tento enganar é a mim.
Sinto um vazio. Um vazio completo em meu peito. Tanto a fazer, tanto a ver, a produzir e nenhuma vontade cresce em meu peito. O simples esforço para digitar essas simples palavras me é termendo.
Quero facilidade, porem já aceitei que a vida não é fácil. A aceitação me trouxe um vazio maior, está tudo pronto, só são necessárias minhas ações.
Tenho um molde, pronto, formulado, estereotipado com meu nome gravado. Quero quebrar este molde, mas me contenho. Destruirá o delicado balanço que é minha vida, a minha mesmice, o meu vazio.
Sinto-me morto por dentro. Preciso de um sopro de vida, de motivação. Não sua, caro leitor, mas meu. Vindo de mim e para mim.
Preciso de algo...
Preciso de vida.
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